Durante a sessão ordinária realizada na terça-feira (25), o vereador socialista Rogério Moura destacou a passagem dos 61 anos da morte de Getúlio Vargas.
Gaúcho de São Borja, Getúlio Dornelles Vargas governou o país em dois períodos: o primeiro, de 1930 até 1945, e o segundo, de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então capital federal.
Vargas foi o presidente que governou o Brasil durante mais tempo. Entre 1937 e 1945, instalou um regime ditatorial, conhecido como Estado Novo. Seu governo foi marcado por um período de significativos investimentos no país e de adoção de direitos trabalhistas. Mas a resistência de Getúlio em abandonar o autoritarismo, entretanto, provocou o golpe militar que levou à sua queda.
Em 1951, voltou à Presidência pelo voto popular. Pressionado pelos militares contrários à sua gestão, acabou por se suicidar, deixando uma carta em que afirmava “sair da vida para entrar na história”. O presidente teve seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria em 15 de setembro de 2010.
Era chamado de "o pai dos pobres" porque foi o responsável por algumas conquistas trabalhistas que vigoram até hoje.
Rogério em tom de reflexão disse que talvez ele, Getúlio Vargas, se suicidou por muito menos que ocorre nos dias atuais. “Talvez por muito menos um homem se tirou a vida. Deixo este reflexo a todos os políticos, salientando que naquela época, os políticos deviam ter mais vergonha na cara”, frisou Rogério.
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