Vereadores André Kisuco e Rogério Moura se unem a vereador Lélinho por explicações sobre saída da BR-293 do polo rodoviário administrado pela Ecosul

Vereadores temem que motoristas fiquem desamparados no trecho entre Bagé e Pelotas 

Lideranças políticas de Pelotas e cidades da zona Sul comemoram a redução do valor cobrado pela praça de pedágio da concessionária Ecosul. Entretanto, os vereadores André Kisuco e Rogério Moura de Pinheiro Machado e o vereador bajeense Lélinho Lopes (PT) registram um problema que poderá acontecer, em especial com quem dirige no trecho entre Pelotas a Bagé pela BR-293. Isso porque a Ecosul aceitou reduzir o valor do pedágio após abrir mão da responsabilidade de manutenção, conservação e responsabilização pelo socorro nos 161 quilômetros que ligam Capão do Leão até a Rainha da Fronteira. O trecho compreende ainda os municípios de Piratini, Pinheiro Machado, Candiota e Hulha Negra. 

A preocupação dos parlamentares é que a região será penalizada pela redução em outra região e que essa equação não deveria ser simplesmente matemática. Assim será preciso unir forças políticas da região, como vereadores, prefeitos e até mesmo ao deputado federal da região para que esta situação seja revertida. Os vereadores tentam agora criar esta Frente de lideranças politicas da região para que, se a Ecosul realmente manter a decisão de saída do trecho, seja mantida e possa haver alguma garantia de melhorias no trabalho de manutenção, com a indicação e compromisso dos governos de que essa é a melhor alternativa para a região. "A pouca representação política da região nos fragiliza frente às outras regiões que também pleiteiam melhorias", destacou Lélinho. 

O problema para Pinheiro Machado e outros municípios é que a redução do valor do pedágio interessa diretamente aos veranistas da praia do Cassino - para onde muitos pinheirenses deslocam-se neste período do ano. “Se houver acidentes ou problemas mecânicos com veículos no trecho da BR-293 ou problemas na pista, caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) o cuidado do trecho. E haverá riscos de que muitas pessoas fiquem à espera de socorro na rodovia. Esta é nossa preocupação” completaram os pinheirenses.
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Assessoria do Redação PMWEB

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