Na terça-feira, 23, os vereadores soscilistas Rogério Moura e André Kisuco protocolaram na Casa Legislativa sob nº 06/2013, PL que estabelece regras de Combate ao Bulliyng e ao trote violento nas instituições de ensino do município de Pinheiro Machado.
Para a
consecução dos objetivos desta lei, os Poderes e órgãos municipais deverão
promover, diretamente ou através parcerias e convênios com entidades privadas
cuja finalidade social seja relacionada ao tema, os seguintes atos: Organizar
atividades, eventos ou gestos de solidariedade para com pessoas físicas e
entidades assistenciais ou filantrópicas; Priorizar, tanto quanto possível, a
punição dos agressores, privilegiando mecanismos alternativos como, por
exemplo, os "círculos restaurativos", a fim de promover sua efetiva
responsabilização e mudança de comportamento; Prevenir e combater a prática
de bullying nas escolas; Capacitar docentes e equipe pedagógica para
a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação, conciliação e
solução dos casos de bullying; Incluir, no
projeto político-pedagógico das escolas municipais, após ampla
discussão, medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying; Observar,
analisar e identificar eventuais praticantes e vítimas
de bullying nas escolas; Desenvolver campanhas educativas,
informativas e de conscientização, inclusive esclarecendo sobre os aspectos
éticos e legais relacionados ao bullying; Valorizar as individualidades,
canalizando as diferenças para a melhora da autoestima dos estudantes; Integrar
a comunidade, as organizações da sociedade e os meios de comunicação nas ações
multidisciplinares de combate ao bullying; Realizar palestras, encontros,
audiências públicas, debates e reflexões a respeito do bullying, com
ensinamentos que visem à convivência harmônica nas escolas municipais; Promover
um ambiente escolar seguro e sadio, incentivando a tolerância e o respeito
mútuo; Propor dinâmicas de integração entre alunos e professores; Estimular a
amizade, a solidariedade, a cooperação e o companheirismo no ambiente escolar;
Orientar pais e familiares sobre como proceder diante da prática
de bullying; Auxiliar vítimas, agressores e seus familiares, a partir de
levantamentos específicos, sobre os valores, as condições e as experiências
prévias correlacionadas à prática do bullying, de modo
a conscientizá-los a respeito das consequências de seus atos e a
garantir um convívio respeitoso e solidário com seus pares; Envolver as
famílias no processo de percepção, acompanhamento e formulação de soluções
concretas; Disponibilizar informações na rede mundial de computadores para
prevenir e combater o bullying, buscando orientar e conscientizar sobre os
malefícios do cyberbullying; Disponibilizar, se possível, um serviço de
atendimento telefônico para receber denúncias de bullying.
“Segundo os especialistas, o bullying nas
escolas é um problema que ocorre com frequência, seja ela pública ou particular
que se caracteriza por atitudes verbais ou físicas, agressivas, intencionais e
repetidas, ocorrendo sem ou com motivação banal, adotada por um ou mais
estudantes contra outro(s), causando os mais variados tipos de sentimentos
desagradáveis ao ser humano como, dor, angústia, medo, entre outros. São atitudes executadas dentro de uma relação
desigual de poder e resistência, portanto, os atos repetidos entre iguais e o
desequilíbrio de poder são as características essenciais que tornam possível a
intimidação da vítima. As vítimas de intimidação e chantagem recorrente
do bullying ocorrem normalmente em alunos sem defesas, incapazes de
motivar responsáveis e professores para agirem em sua defesa" enfatizaram.
Aproveitando os socialistas completaram dizendo -"Trata-se de um problema que afeta as
nossas escolas e comunidades, estando inserido em vários setores da nossa
sociedade. As sondagens escolares mostram que existe bullying de
vários países. O padrão de incidência difere pouco de país para país. Embora
seja difícil conseguir estatísticas com certa precisão e expressividade sobre a
incidência do bullying, devido às diferentes formas de medição e
definições, às respostas socialmente desejáveis, entre outros fatores, há
resultados internacionais que devem ser considerados. O combate ao bullying precisa do
comprometimento de todos, da população, da comunidade escolar, ou seja,
funcionários técnico-administrativos, professores, alunos e família,
portanto, na condição de representantes legais da população e zelando para o
bem estar dos nossos munícipes, estamos fazendo a nossa parte, buscando
mecanismos para prevenir e reduzir um problema, que por mais que pareça
modismo, na realidade, é antigo e prejudica nossas crianças e jovens, há
tempos, causando traumas e afetando o desempenho dos alunos, em todos os níveis
da educação” encerraram.
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários são, sem sombra de dúvidas, uma das formas de maior interação, não só entre o autor e seus leitores, mas entre os próprios leitores. Assim cada um pode colocar sua opinião.
Mas para que isso funcione bem solicitamos que antes de comentar, procure analisar se o seu comentário tem realmente algo a ver com o assunto em questão.
Todos os comentários passam por moderação e caso não enquadrem-se na política de comentários serão rejeitados.
Agradecemos desde já sua compreensão!