Na sessão desta semana o Vereador Fabrício Costa voltou a debater sobre as finanças do município. Fabrício iniciou suas colocações destacando que as redes sociais colaboram para que população fique por dentro de assuntos de interesse público e que a Prefeitura Municipal deveria usar estes meios de comunicação para divulgar de forma mais fácil informações sobre o que se arrecada e o que se gasta mensalmente dos recursos do caixa da Prefeitura.
“Na tarde desta terça (22/10), lancei através de meu perfil na rede social que a prefeitura havia pago R$ 55 mil reais a uma empresa, e tão logo postada esta informação, fui procurado pela jornalista do Jornal Tribuna do Pampa pedindo mais informações e na sequencia o Secretário de finanças já esclareceu para qual setor e empresa o valor estava sendo repassado. É isso que busco, ou seja, transparência nos atos, pois as informações estão muitas vezes no portal da transparência do município, mas cerca de 80 a 90% da população encontra dificuldades para entender os dados lá divulgados”, explicou Costa.
Seguindo na mesma linha, o parlamentar enfatizou que o município muitas vezes coloca que está em crise, mas que o que realmente o município enfrenta é a má gestão.
“Há muito tempo falo sobre a má gestão e que o Governo deve ter prioridades, e pelo que acompanho, o funcionalismo público não é e nunca foi a prioridade da atual gestão. Estes valores pagos hoje para empresa de combustível, conforme informou o Secretário de Finanças, mostra que o Governo espera criar uma bola de neve para fazer os pagamentos e que só realiza quando é pressionado que o fornecimento de produtos será bloqueado. Percebo que a preocupação agora é visando 2020, com as máquinas do Parque Rodoviário que não podem parar, pois estão pedindo autorização via telefone para não ter bloqueio na conta e para abastecer 50 litros”. Destacou.
Por fim Fabrício disse que se vê movimentação de ações por parte do Governo, mas elas continuam desordenadas e não é isso que o município merece, não é isso que a população merece.
“No ano passado depois que apertei os preços nas licitações, os mesmos tiveram redução. Acredito que a prefeitura deveria criar meios mais práticos para a população ter informação do que se arrecada e o que se gasta mensalmente. Pois ai sim os próprios servidores irão perceber que eles nunca foram a prioridade”, concluiu.
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