André Kisuco e alunos do curso de Gestão Ambiental iniciam Campanha Municipal de Recolhimento do Lixo Eletrônico


O lixo eletrônico cresce três vezes mais que lixo convencional, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a maior parte desses resíduos não tem ainda destinação adequada. Um risco para o meio ambiente e a saúde. 

O projeto que o vereador André Kisuco e os alunos do curso de Gestão Ambiental de Pinheiro Machado vêm desenvolvendo em Pinheiro Machado trata de uma Campanha Municipal de Coleta de Lixo Eletrônico, ou seja, equipamentos eletrônicos que não são mais usados, e muitas vezes não sabemos aonde descarta-los. Tais resíduos descartados de maneira inadequada constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados, altamente tóxicos como mercúrio, Cadmo, berílio e chumbo. Que em contato com o solo, contaminam o lençol freático, se queimados poluem o ar, além disso, causam doenças graves em pessoas que mantém contato com certos tipos de elementos químicos. 

Assim, pensando em informar e obter dados para a Campanha, na tarde desta terça (03) o vereador André Kisuco esteve acompanhado dos alunos do curso de Gestão Ambiental, José Fernando Souza e Thalissa Oliveira em diversas empresas que trabalham com aparelhos eletrônicos na cidade. 

Na oportunidade Kisuco informou aos empresários que a questão do lixo eletrônico é preocupante, pois, anualmente no Brasil são produzidas aproximadamente 96,8 mil toneladas a partir de componentes utilizados em computadores. Porém, somente 10% do total arrecadado é reciclado, sendo que essa quantidade produzida é crescente a cada ano e são raras as iniciativas para dar um destino correto a este tipo de resíduo. 

Cabe destacar que o crescimento do lixo tecnológico multiplica-se no ritmo da aceleração da produção industrial que, a cada ano, lança novos e sofisticados equipamentos no mercado consumidor. Mesmo em dimensões menores, em comparação com países mais desenvolvidos, o Brasil já sente os efeitos da era da “sucata eletrônica’’. O que era objeto de tecnologia de ponta entra para obsolescência em poucos anos e até meses de uso. O tempo médio para troca dos celulares - que já passam dos 100 milhões no País - é de menos de dois anos. Os computadores, com mais de 33 milhões de unidades espalhadas pelo território nacional, são substituídos a cada quatro anos nas empresas e a cada cinco anos pelos usuários domésticos. A situação é alarmante e precisa ser urgentemente controlada.
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Assessoria do Redação PMWEB

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